Região: Amareleja, Alentejo
Castas: Diagalves, Roupeiro e Antão-Vaz
Vinificação: O processo utilizado provém da era romana, onde a talha serve para a
produção e armazenagem do vinho.
Em traços gerais, as uvas são esmagadas e desengaçadas, e seguidamente colocadas
dentro da talha onde ocorre espontaneamente a fermentação, ou seja, a fermentação
alcoólica é feita na presença das partes sólidas (películas e grainhas).
Nesta fase, as partes sólidas sobem à superfície da talha, pelo que diariamente, estas
massas têm de ser mexidas com um rodo de madeira (operação de remontagem),
envolvendo-as com o líquido para assim transmitirem ao vinho mais cor, aroma e sabor.
Concluída a fermentação, as massas assentam no fundo da talha, formando uma manta
compacta. Esta manta vai ter como principal função filtrar naturalmente o vinho.
Para ser certificado como Vinho de Talha, o vinho tem de obrigatoriamente ficar com a
“mãe “ (com as massas) até ao dia 11 de novembro, dia de S. Martinho.
Engarrafamento: Junho 2019
Produção: 5000 garrafas
ANÁLISE TÉCNICA
Álcool/Volume: 13%
Acidez Total: 5.0g/l
pH: 3.44
Cor: Amarelo palha
Aroma e Sabor: Complexo a maçã, figo e frutos secos. Em boca é macio, com ligeira
acidez e persistência.
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