#Dicas A Temperatura Certa para Servir Vinho

A Temperatura Certa para Servir Vinho (Sim, faz diferença!) Ou porque beber tinto quente é quase tão mau como beber café frio Servir o vinho à temperatura certa é uma daquelas coisas que parece detalhe… até provar. É como ouvir música com fones bons: de repente, tudo faz mais sentido. A boa notícia? Não precisa de um termómetro de laboratório. Basta seguir estas dicas rápidas (e evitar guardar o tinto ao lado do fogão). Para os Vinhos Tintos Temperatura ideal: 15ºC a 18ºC Não, não é “à temperatura ambiente” — a menos que viva num castelo fresco do século XVIII. A temperatura ambiente é amplamente subjectiva, quer seja Verão ou Inverno a casa pode ser aquecida e ter ar condicionado, o que muda a premissa total e completamente. Dica prática: Se o vinho está a 22ºC (temperatura de casa), mete-o no frigorífico 30-40 minutos antes de servir. Vinhos Brancos e Rosés Temperatura ideal: 7ºC a 12ºC Mais frescos, mais leves. Mas cuidado: se estiverem gelados demais, perde-se os aromas. Dica prática: Tirar do frigorífico 5 minutos antes de servir — sim, inverso ao tinto. Se for um vinho com mais oxidação ou madeira pode gostar de o beber à temperatura do tinto e não há problema nenhum em relação a isso, antes pelo contrário: só dignifica o vinho e deixa que ele lhe mostre o quanto tem para oferecer. Uma Ode! Espumantes e Champanhe Temperatura ideal: 6ºC a 8ºC Fresquinho mesmo. Assim as bolhas dançam, e não rebentam com o paladar. Dica prática: Balde com gelo e um pouco de água, sal e álcool. Evite o congelador (a nãos er que a pressa assim o exija e nessa altura salve-se quem puder!) ⸻ Resumo prático para quem tem pressa (ou sede): • Tinto: ligeiramente fresco • Branco: fresco com moderação • Espumante: geladinho mas não congelado Na dúvida, pergunte na loja. Cada vinho é uma entidade que deve ser respeitada. Na Garrafeira Campo de Ourique gostamos de dar sugestões, ajustar ao gosto e — sempre que possível — abrir uma garrafa para testar.   #camarabilha #REMEDIOSCOMSULFITOS #ANTESQUIDOQUENAFARMACIA #GARRAFEIRACAMPODEOURIQUE

#Dicas Como Provar um Vinho

Guia rápido para quem quer aprender, mas sem levantar o mindinho  Provar um vinho não é um ritual sagrado e não exige diploma, nem vocabulário pomposo. Mas há, sim, alguns truques simples que transformam a experiência — e evitam aquele momento constrangedor em que alguém diz que o vinho “cheira a bosque húmido” e tu só sentes… vinho. Na Garrafeira Campo de Ourique gostamos de descomplicar. Por isso, aqui vai o nosso mini-guia para provar vinho como um profissional descontraído: 1. Olhar (sem julgar): Inclinar o copo e observar a cor. Tinto mais escuro pode indicar idade ou concentração. Branco mais dourado pode sugerir estágio em barrica e idade ou oxidação. Mas se o pensamento for “parece bonito” — também está no bom caminho. 2. Cheirar (com intenção e depois de rodar o copo): Não precisa identificar lichias exóticas nem cerejas negras com mestrado. Comece por distinguir: é fruta? É madeira? É floral? O nariz aprende com o tempo. O importante é cheirar antes de beber — porque grande parte do sabor está no aroma. 3. Provar (e pensar): Dê um gole. Sinta se o vinho é leve ou encorpado, ácido ou mais suave. Se se prolonga na boca ou nem por isso. A boca fica seca? O vinho mastiga-se? É como se fosse uma conversa: uns vinhos falam contigo, outros gritam, outros desaparecem a meio da frase. 4. Decida (com prazer): Gosta? Volte a servir. Não gosta? Não há problema. Nem todos os vinhos são para todos os dias, momentos e nem para todas as bocas. E o melhor de tudo? Há sempre outro para descobrir porque como se costuma dizer o melhor vinho é aquele que nos sabe bem! #camarabilha #REMEDIOSCOMSULFITOS #ANTESQUIDOQUENAFARMACIA #GARRAFEIRACAMPODEOURIQUE

Folgasão Roxo - a casta com personalidade

A folgasão roxo é uma casta com origem na Península Ibérica e o sinónimo dela é alfrocheiro branco, Cagarnixo, Carão de Moça, Folgasona, terrantez (da Madeira) entre outros. É uma mutação da casta branca Folgasão e é muito sensível a doenças que a casta original também sofre. Crê-se também, de acordo com estudos de 2021, que resulta do cruzamento da savagnin (Traminer) com uma variedade desconhecida. Quase extinta esta casta está presente em Portugal essencialmente na região da Beira Interior onde está o produtor Vinho da Ordem, em Valhelhas, que neste momento se dedica a recuperar as poucas cepas que sobreviveram ao incêndio de 2022. Tem enxertado algumas varas em porta enxertos americanos certificados uma vez que não existem clones certificados.. São sempre vinhos com acidez total média e tamanho de bago médio. Se ainda não experimentou pode adquirir na nossa loja física oui online o único 100% folgasão rosado existente em Portugal.  https://garrafeira-campo-de-ourique.lojasonlinectt.pt/product/vinho-da-ordem-75cl-2   #GARRAFEIRACAMPODEOURIQUE