Guia rápido para quem quer aprender, mas sem levantar o mindinho
Provar um vinho não é um ritual sagrado e não exige diploma, nem vocabulário pomposo.
Mas há, sim, alguns truques simples que transformam a experiência — e evitam aquele momento constrangedor em que alguém diz que o vinho “cheira a bosque húmido” e tu só sentes… vinho.
Na Garrafeira Campo de Ourique gostamos de descomplicar.
Por isso, aqui vai o nosso mini-guia para provar vinho como um profissional descontraído:
1. Olhar (sem julgar):
Inclinar o copo e observar a cor.
Tinto mais escuro pode indicar idade ou concentração. Branco mais dourado pode sugerir estágio em barrica e idade ou oxidação.
Mas se o pensamento for “parece bonito” — também está no bom caminho.
2. Cheirar (com intenção e depois de rodar o copo):
Não precisa identificar lichias exóticas nem cerejas negras com mestrado.
Comece por distinguir: é fruta? É madeira? É floral?
O nariz aprende com o tempo. O importante é cheirar antes de beber — porque grande parte do sabor está no aroma.
3. Provar (e pensar):
Dê um gole. Sinta se o vinho é leve ou encorpado, ácido ou mais suave. Se se prolonga na boca ou nem por isso.
A boca fica seca? O vinho mastiga-se? É como se fosse uma conversa: uns vinhos falam contigo, outros gritam, outros desaparecem a meio da frase.
4. Decida (com prazer):
Gosta? Volte a servir.
Não gosta? Não há problema. Nem todos os vinhos são para todos os dias, momentos e nem para todas as bocas.
E o melhor de tudo? Há sempre outro para descobrir porque como se costuma dizer o melhor vinho é aquele que nos sabe bem!
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